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domingo, 14 de maio de 2017

Evolução da Espécie Humana


Chimpanzés , gorilas e orangotangos são os parentes evolutivos mais próximos da espécie humana. De inicio, formavam a família dos pongídeos, mas, atualmente, fazem parte da família dos hominídeos , com a espécie humana. Análises de sequências de DNA mostram que os chimpanzés (tanto o chimpanzé comum como o chimpanzé-pigmeu ou bonobo) são nossos parentes evolutivos mais próximos. Apesar de semelhanças, o ser humano não descende de espécies parecidas com as dos macacos atuais, mas ele e outros antropoides de hoje descendem de um mesmo ancestral. A linhagem que originou o ser humano e a que originou o chimpanzé podem ter se separado entre 7 milhões e 4 milhões de anos atrás. A partir daí, ambos evoluíram separadamente e acumularam diversas modificações ao longo de milhões de anos . Uma das diferenças mais importantes entre o ser humano e os demais primatas é a capacidade caracteristicamente humana de se apoiar e locomover apenas sobre os membros posteriores (gorilas, chimpanzés e outros símios são incapazes de andar sobre dois pés por períodos prolongados), deixando as mãos livres para segurar e manipular objetos (recolher e transportar alimentos e filhos , pegar pedras e galhos capazes de funcionar como armas , manusear instrumentos delicados de trabalho. Essas diferenças podem ter sido vantajosas quando os ancestrais do ser humano desceram das árvores e foram viver nas savanas da África. As articulações do braço permitem lançar objetos com boa velocidade , e o polegar em oposição aos outros dedos facilita a pressão e a manipulação de objetos.
A inteligência pode ter se desenvolvido, com a capacidade de manejar ferramentas e objetos, como uma adaptação à caça nas savanas africanas ( o assunto ainda é muito discutido). Enquanto na espécie humana o volume médio do cérebro é de 1350 cm³ , no chimpanzé atinge no máximo 500 cm³ e o gorila, apesar de todo o tamanho desse animal, no máximo 750 cm3. Além disso, na espécie humana, as circunvoluções do córtex cerebral estão mais desenvolvidas, o que aumenta consideravelmente a área dessa parte do cérebro envolvida em funções como o raciocínio e a linguagem. Outra característica importante da espécie humana também presente em muitos primatas - é a forte tendência a viver em grupo, o que deve ter facilitado a defesa contra predadores e também a caça de herbívoros grandes e rápidos. Convém notar que a caça só poderia ter sucesso se fosse planejada e bem orientada por um cérebro bem desenvolvido, que memorizasse os hábitos das presas e planejasse estratégias. A vida em sociedade permitiu também a transmissão de informações úteis às novas gerações. A transmissão de conhecimentos e a consequente evolução cultural só tiveram êxito em virtude de uma linguagem extremamente desenvolvida, com um complexo sistema de símbolos , capaz de comunicar um número infinitamente variado de informações.

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