Com técnicas mais aprimoradas que o sistema de roça e queimadas , a agricultura de jardinagem é praticada no sul, sudeste e leste da Ásia , empregando maior número de trabalhadores e dedicando cuidados especiais à plantação. Para aproveitar a água que se acumula durante os meses de chuva , o terreno é dividido em várias partes. Entre elas existem canais para a distribuição das águas e uma espécie de estreito (dique) , que serve de caminho aos agricultores. O principal produto cultivado, base da alimentação dos habitantes , é o arroz. Obtém-se duas e até três colheitas de arroz por ano. Nesse sistema agrícola emprega-se numerosa mão-de-obra e os cuidados no cultivo lembram o trabalho minucioso exigido por jardins . Além disso, usa-se intensamente a adubação e o espaço agrícola é dividido em pequenas propriedades , com exceção da Malásia e da Indonésia, onde a monocultura de exportação ainda predomina na economia agrícola. Nas encostas das montanhas e nos morros , o cultivo em terraços ou degraus permite melhor aproveitamento da água e protege o solo contra a erosão.
A China é um dos maiores exportadores e importadores de produtos agrícolas do mundo. Nas duas últimas décadas o governo chinês decidiu que a ciência e a tecnologia são pilares do desenvolvimento econômico e elegeu a biotecnologia como uma área prioritária. Essa tecnologia está sendo aplicada à produção de vegetais transgênicos ou geneticamente modificados, cujo uso e consumo se verifica na China , como o arroz (Resistente a infecções bacterianas, a insetos e herbicidas) , o milho (Maior teor de lisina , para alimentação do gado) , o algodão (Resistente a pragas), e o tomate (mais durável). Apesar da elevada produção agrícola , a obrigação de alimentar 1,3 bilhão de pessoas mantém a China da fome e da subnutrição , tanto nas zonas rurais como nas zonas urbanas.