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quinta-feira, 27 de julho de 2017

O Caminho Da Seiva


Vimos que os feixes vasculares têm vasos lenhosos e liberianos. Os vasos lenhosos transportam a solução mineral absorvida do solo, que , na planta, constitui a seiva bruta, normalmente ascendente . Os vasos liberianos transportam uma seiva orgânica (seiva elaborada), que contém principalmente os produtos solúveis da fotossíntese e do metabolismo da planta . É uma seiva normalmente descendente. A mais simples demonstração experimental para provar por onde circulam as seivas é a retirada de um anel cortical (externo), chamado de anel de Malpighi, do caule de uma planta lenhosa (dicotiledônea). O anel removido deve ter uma camada suberificada , parênquima e vasos liberianos. Depois de algum tempo (algumas semanas), a seiva elaborada que desce pelo líber (periférico), não podendo mais passar  para as raízes, acumula-se em parte no bordo superior do corte em cicatrização , tornando-o mais grosso. A seiva bruta continua subindo normalmente pela região central do caule (lenho). Se o anel de Malpighi for feito no caule principal orgânicos e, em seguida, morre a planta toda. Já vimos que nas gimnospermas os elementos condutores da seiva bruta apresentam septos transversais e , nas suas paredes, cm deposição de lignina, há pontuações aureoladas que regulam as trocas de proteção contra infiltrações gasosas. Tais elementos são as traqueídes. Nas angiospermas, os vasos lenhosos não têm septos transversais e formam longos tubos que permitem a livre circulação da água. As paredes são reforçadas por deposição de lignina. Esses vasos são as traquéias, também mortos, como as traqueídes.

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