As penas são estruturas mortas , de queratina, originadas a partir de papilas vivas da derme. Elas aliam grande superfície e resistência à leveza , o que é fundamental para a propulsão da ave durante o vôo. Podem ser a grandes rêmiges , das asas, para a propulsão , as retrizes, da cauda , para o direcionamento do vôo como um leme e para facilitar as "decolagens" e as descidas; e as tectrizes , menores, que cobrem todo o corpo , mantendo uma camada de ar isolante junto à pele. Estas penas de cobertura impedem uma excessiva perda de calor , sendo um dos fatores de termorregulação, já que as aves são animais homeotermos, com temperaturas corporais por volta dos 40¤ C. Já citamos que atualmente os biólogos, segundo um outro critério, o da origem do calor corporal , falam também em animais ectotérmicos e endotérmicos. As aves e os mamíferos são, portanto, endotérmicos, pois a temperatura corporal é mantida pela energia liberada dos processos metabólicos , portanto, internos. As penas servem ainda para camuflagem , comunicação e comportamento de corte, na época do acasalamento. É fácil observarmos , em muitas aves , que as penas mostram diferentes em forma, tamanho e cor nos machos e fêmeas de uma espécie , caracterizando o dimorfismo sexual. O sistema respiratório das aves se inicia nas duas narinas , abertas no bico . A traqueia , com frequência , é longa e no ponto de bifurcação dos dois brônquios há um complexo órgão do canto , a siringe, formada por um ou vários pares são relativamente pequenos mas têm uma extensa rede de canalículos , os parabrônquios, que são ramos dos brônquios , aos quais também se ligam pares de sacos aéreos. Os maiores estão alojados principalmente na região abdominal. Eles armazenam ar e ainda permitem a sua circulação, por canais , até as cavidades dos ossos pneumáticos. Além de funcionarem como reservatórios de ar, diminuem a densidade do corpo do animal, facilitando o vôo. Como não tem paredes vascularizadas, eles não se prestam às trocas de gases respiratórios.
