A barreira natural formada pela camada de ozônio contra os raios ultravioleta é fundamental para a manutenção da vida na Terra. O excesso desse tipo de radiação é nocivo, pois está relacionado a indução de mutações, que são alterações no material genético. Nos seres humanos, por exemplo, esses raios podem desencadear câncer de pele. A camada de ozônio vem sendo progressivamente destruída, principalmente pela ação de gases conhecidos por clorofluorcarbonos, também denominados CFCs, usados em sprays (aerossóis), condicionadores de ar , geladeiras , espumas plásticas, componentes eletrônico e outros produtos. Existem cálculos que estimam em 75 anos a vida útil dos CFCs e em cerca de 100 mil o número de moléculas de ozônio que podem ser destruídas por um único átomo de cloro. Em função do comportamento das massas de ar na atmosfera, houve maior concentração desses gases em certas regiões , causando maior destruição da camada de ozônio nesses lugares. A maior delas fica sobre a Antártida , onde a camada de ozônio tornou-se menos espessa, formando o que ficou por "buraco de ozônio". Com a crescente redução da emissão dos CFCs, espera-se que até o final da década de 2040 esse "buraco" já esteja bem menor. No Brasil, o uso dos CFCs reduziu muito , e, segundo dados do Ministério do Meio Ambiente , até 2010 deve estar completamente eliminado.
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